Transtornos mentais, o que fazer em caso de crise?
23/04/2023
Transtornos mentais: o que fazer em caso de surto?
Dentro dos transtornos mentais, crises nervosas podem acontecer. Pessoas com transtornos como autismo, bipolaridade e esquizofrenia. Por exemplo, podem apresentar agitação extrema, irritabilidade e, em determinados casos (não é uma regra), comportamento agressivo.
No caso do autismo, isso pode ocorrer quando o paciente recebe muitas informações sensoriais ao mesmo tempo, o que promove o aumento do seu nível de estresse. Isso porque, muitas vezes, eles têm dificuldade em se expressar em determinadas situações sociais que não compreendem, além do que podem ser bastante sensíveis a barulhos e contatos com outras pessoas.
Essa incidência de surtos nervosos vai depender do caso e do nível em que o autista se enquadra, ou seja, se ele é severo e/ou se está ligado a condições psiquiátricas como a própria esquizofrenia, transtorno obsessivo-compulsivo e o transtorno opositivo-desafiador.
E o que fazer durante um surto/crise?
Se houver episódio de crise, evite se exaltar com o autista; é preciso tentar manter ao máximo a voz calma e acolhedora. É muito importante também levá-lo a locais silenciosos e calmos, onde ele se sinta confortável e seguro. No caso das crianças, vale utilizar brinquedos e atividades recreativas que a distraia e tranquilize (dependendo da crise, se é intensa, pode ser necessária a internação).
E é fundamental que o paciente tenha um acompanhamento profissional multidisciplinar de perto (as medidas citadas valem também para o caso de outros transtornos).
É essencial ressaltar, ainda, que a ajuda especializada, o diagnóstico precoce - não só do autismo como também de outras condições – e o tratamento correto podem prevenir surtos e são fundamentais para a qualidade de vida do paciente.
E mais! É indispensável destacar que quando falamos de crises dentro dos transtornos mentais, é de extrema importância se atentar sempre aos medicamentos de uso contínuo, se estão sendo administrados corretamente, assim como evitar ambientes barulhentos, caóticos ou muito cheios; dificultar o acesso a objetos pontiagudos/perigosos e buscar o auxílio de profissionais especializados, para suporte adequado durante e após o episódio e também para entender o que pode ter desencadeado o surto.
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