Clinica de internação para Dependentes Químicos
28/02/2023
Segundo a Fundação Oswaldo Cruz, mais de 3 milhões de brasileiros fazem uso de substancias ilícitas. Caso sejam contabilizados nesses dados os usuários de álcool e cigarro, que são substâncias lícitas, o número será ainda maior.
As complicações de saúde causadas pelo vício ainda não parecem suficientes para alertar os brasileiros dos riscos envolvendo o uso de drogas. A dependência é um problema sério e que gera várias comorbidades, logo é essencial levar essa discussão a sério.
Inclusive, uma das grandes dúvidas é sempre a mesma: a dependência química tem cura? Veja!
Realmente dependência tem cura?
É unânime para os especialistas que a dependência não tem cura, uma vez que se trata de uma condição crônica e progressiva. No entanto, é uma doença tratável.
Ora, mesmo aqueles pacientes que já realizam o tratamento há algum tempo estão sujeitos a recaída.
Inclusive, a porcentagem de pacientes que recaem é de 60%, o que é bem parecido a outras condições crônicas que reincidem, como o diabetes, por exemplo.
Em função desse ponto, é fundamental que o dependente tenha o acompanhamento adequado constantemente.
Através do apoio de médicos especialistas e de grupos de ajuda, é possível manter o quadro de melhora por muito tempo.
Como é feito o tratamento da dependência ?
Uma vez que a dependência não tem cura, o tratamento acontece com o objetivo de manter o vício controlado.
Desse modo, se torna possível evitar recaídas, diminuindo a chance do surgimento de outras doenças e garantindo assim relações mais saudáveis, tanto na vida pessoal quanto profissional.
Portanto, o tratamento é feito em etapas, veja:
- Pré tratamento – é comum que o paciente negue o problema, mas antes de fazer uma internação forçada é fundamental recorrer a uma abordagem mais amena, pois ela serve como um pré tratamento;
- Diagnóstico – o diagnóstico é feito com base nas características de cada caso. O intuito é identificar os motivos do vício e qual é o nível do mesmo, bem como o tratamento mais adequado;
- Ação – o paciente recebe um plano de ação que atenda as suas necessidades. Assim, ele, juntamente com a família, deve respeitar as etapas para que seja possível voltar a viver sem as drogas;
- Manutenção – após a desintoxicação completa e consciente de que a dependência química não tem cura, mesmo que não esteja internado, o paciente deve ter acompanhamento contínuo através da terapia e grupos de ajuda.
Conclusão
Agora que você já sabe que a dependência não tem cura, fica claro o quanto é importante ter o tratamento adequado durante toda a vida, com terapia e acompanhamento em grupo.
Além disso, deve-se entender que o apoio ao dependente estende-se também aos familiares, que são cruciais para o controle da doença, uma vez que essa condição não afeta apenas o paciente, mas todos ao seu redor.
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